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Gerenciar uma equipe de logística não é tarefa simples. Além de lidar com prazos apertados, custos de transporte e processos operacionais complexos, há um desafio que muitas vezes passa despercebido e que pode comprometer toda a operação: o turnover.
O turnover na logística é um indicador que revela o quanto sua equipe está estável (ou não). Um alto índice de rotatividade pode significar que algo está errado na gestão de pessoas, nos processos internos ou até nas condições de trabalho.
Se você é gestor de logística, entender as causas e consequências dessa rotatividade é fundamental para manter uma operação eficiente, reduzir custos e garantir que o serviço prestado ao cliente final continue de qualidade.
Lendo esta matéria até o fim, você vai entender o que é turnover, como ele impacta diretamente em sua operação e quais são os principais tipos que existem.
Para começar: O que é turnover?
O termo turnover vem do inglês e significa “rotatividade”. Na prática, ele mede o número de colaboradores que entram e saem da empresa dentro de um determinado período. Quanto mais colaboradores saem e precisam ser substituídos, maior é o seu índice.
Especialmente na logística, esse número é importante. O setor depende de profissionais experientes e bem treinados. Quando há muita troca de pessoal, o conhecimento operacional se perde, e os resultados demoram a aparecer novamente.
Imagine que teve uma troca de pessoal e agora a sua equipe de expedição tem três novos colaboradores. Até que eles dominem o processo, a produtividade cai, os erros aumentam e as entregas podem atrasar.
Isso mostra que a taxa de rotatividade não é apenas um dado de RH, ela é um indicador estratégico também para a área de logística.
Como o turnover impacta na logística?
Qualquer imprevisto que tiver na logística pode gerar atrasos nas entregas, retrabalho e prejuízos financeiros.
Separei os principais impactos que a alta rotatividade pode causar na sua operação.
Aumento de custos com treinamento e contratação de novo pessoal
Toda vez que um colaborador deixa a equipe, é preciso abrir uma nova vaga, divulgar, entrevistar, contratar e treinar outra pessoa. Esse ciclo consome tempo, energia e, principalmente, dinheiro.
Até que o novo funcionário alcance o ritmo ideal de trabalho, a operação pode ficar mais lenta ou depender de horas extras de outros colaboradores.
Equipe sobrecarregada e desmotivada
Quando alguém sai da equipe e a vaga demora a ser preenchida, é comum que os colegas assumam tarefas extras. Essa sobrecarga se reflete em cansaço, aumento de erros e, inevitavelmente, em desmotivação.
Com o tempo, o clima ruim pode gerar um “efeito dominó”, mais pessoas pedem demissão, aumentando ainda mais a rotatividade.
Além disso, a percepção de instabilidade contribui para a insatisfação. Quando um colaborador vê muitos colegas indo embora, ele tende a se questionar sobre o seu futuro dentro da equipe e da empresa.
Perda de qualidade no serviço
Um dos maiores prejuízos causados pelo turnover na logística é a queda na qualidade do serviço prestado.
Quando há muita troca de profissionais, o padrão de execução muda constantemente. Um novo colaborador não conhece bem os procedimentos da empresa e os detalhes dos processos, o que aumenta as chances de erros.
Por exemplo, um erro na separação de mercadorias pode gerar retrabalho, devoluções e custos extras com o transporte. Já um cadastro com informações incompletas pode gerar insatisfação no cliente.
Além disso, o tempo gasto para treinar novos profissionais e estabilizar o desempenho da equipe afeta diretamente a experiência do cliente final. Em um mercado competitivo, onde prazos e qualidade são diferenciais, isso pode significar perda de credibilidade.
Queda na produtividade
Com a entrada e saída constante de colaboradores, é natural que a produtividade da equipe caia. Cada novo funcionário precisa de um período de adaptação para aprender os fluxos de trabalho, entender as ferramentas e se integrar à rotina da operação.
Enquanto isso, os colaboradores mais antigos acabam dividindo a atenção entre suas próprias tarefas e o suporte aos novos colegas, o que compromete o rendimento geral.
Manter uma equipe estável e engajada é um dos pilares da eficiência logística. Por isso, reduzir o turnover é uma estratégia essencial para alcançar os melhores resultados.
Quais são os tipos de rotatividade?
Nem todo turnover é igual. Em alguns casos, a saída de colaboradores pode ser positiva; em outros, é sinal de alerta. Existem 4 tipos de rotatividade e entendê-los te ajuda a identificar as causas e agir de forma mais assertiva.
Voluntário
Este acontece quando o próprio colaborador decide deixar a empresa. Pode ocorrer por diversos motivos: insatisfação com o ambiente de trabalho, falta de reconhecimento, sobrecarga, pouca perspectiva de crescimento ou até por receber uma proposta melhor em outra empresa.
Esse tipo de saída merece atenção, pois geralmente indica falhas na gestão.
Involuntário
Já o turnover involuntário ocorre quando o gestor decide desligar o colaborador.
Normalmente, isso acontece por baixo desempenho, comportamento inadequado ou reestruturações internas. Na logística, é comum esse tipo de desligamento quando o profissional não se adapta ao ritmo operacional ou não segue corretamente os procedimentos.
Embora nem sempre seja negativo, afinal, pode representar a busca por mais eficiência, o excesso dele também é prejudicial, pois revela falhas no processo de recrutamento e integração de novos funcionários.
Funcional
O turnover funcional é aquele em que a saída do colaborador não causa grandes impactos para a empresa. Isso acontece, por exemplo, quando o profissional que sai tem desempenho abaixo do esperado.
Nesse caso, a saída dele é vista como algo positivo, pois permite a entrada de novos talentos mais alinhados à cultura da empresa e aos objetivos do setor.
Na logística, o turnover funcional pode acontecer quando há a substituição de um colaborador que não cumpria prazos ou apresentava alto índice de erros. Profissionais com desempenho insatisfatório podem influenciar negativamente a equipe, favorecendo a formação de uma cultura desalinhada com os valores e objetivos da organização. A troca, nesse caso, tende a melhorar o desempenho geral da operação.
Disfuncional
O turnover disfuncional é o mais perigoso. Ele ocorre quando bons colaboradores, aqueles com alto desempenho e conhecimento estratégico, decidem sair.
Na logística, a perda de profissionais experientes pode gerar um impacto enorme. Imagine perder um líder de transporte que domina os sistemas internos e conhece todos os fornecedores. O tempo necessário para repor e treinar um substituto pode comprometer todo o fluxo de trabalho.
Esse tipo de turnover pode revelar problemas de retenção, reconhecimento e engajamento. É fundamental que esteja atento a sinais de insatisfação dos melhores talentos e busque criar um ambiente que valorize o trabalho e incentive o crescimento profissional.
Como resolver o turnover na logística?
Reduzir a rotatividade na logística exige uma combinação de boas práticas internas e apoio de soluções que aliviem a carga operacional do time.
O primeiro passo é entender o que está gerando insatisfação, melhorar a comunicação, criar planos de desenvolvimento e equilibrar a carga de trabalho. Pequenas ações, como treinamentos bem estruturados e reconhecimento por desempenho, já fazem diferença no clima e na retenção dos talentos.
Além disso, é importante lembrar que muitas vezes o problema vai além da gestão de pessoas, pode estar no excesso de tarefas operacionais.
Quando a equipe passa o dia “apagando incêndios”, resolvendo ocorrências, validando tabelas de frete ou conferindo notas, sobra pouco tempo para pensar em melhorias.
Uma boa estratégia é delegar as atividades operacionais para uma equipe externa, como um BPO na logística.
Um exemplo é o Active BPO, o serviço especializado para você terceirizar processos operacionais da sua logística. A equipe do Active BPO assume as tarefas mais operacionais do dia a dia, como auditoria de fretes, conferência de faturas, homologação de transportadoras, contato com parceiros e acompanhamento de entregas.
Com isso, o seu time interno deixa de lidar com atividades repetitivas e pode se concentrar em estratégias, reduzindo a sobrecarga e o estresse que muitas vezes levam à rotatividade.
Além disso, a equipe do Active BPO já é treinada e especializada em logística, e você acompanha todo o trabalho e os resultados por meio dos indicadores e dashboards para garantir controle total da operação, mantendo qualidade e produtividade.
Com isso, você tem uma operação mais leve, estável e eficiente, com menos turnover e mais foco em resultados.
Quer saber como reduzir o turnover e otimizar sua logística? Conheça agora o Active BPO →
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