Em vez de ler, que tal assistir ao vídeo?
Se você quer reduzir os custos de frete e simplificar a sua análise, conheça o Active OnSupply →
O Brasil é um país muito grande. Se pensarmos nas dimensões de cada estado brasileiro, não faz sentido pagar o mesmo frete para cidades que ficam entre 100 km e 500 km de distância, concorda?
É muito comum encontrar empresas que contratam o frete por percentual do valor da mercadoria ou dividindo os estados do Brasil em capital e interior. É uma maneira simples de se negociar frete, porém pode não ser a mais eficiente.
Hoje, vamos dar dicas de como analisar o custo de frete por cidades para reduzir seus custos totais de frete.
1 – Consolide a movimentação em uma planilha
O primeiro passo é analisar o fluxo de cargas. Faça uma relação de transportes efetuados no último mês, como no exemplo a seguir:
Com essas informações é possível identificar se o fluxo é compatível com cargas fechadas ou fracionadas por região ou cidade.
Por exemplo, se o volume de cargas for suficiente para ocupar um caminhão completo, vale mais a pena negociar uma carga lotação, mesmo que se tenha mais de uma entrega.
2 – Analise opções entre carga fechada ou fracionada
A ideia aqui é conseguir identificar em quais situações é mais vantajoso contratar uma carga fechada ou uma fracionada. Para começar, é interessante agrupar as entregas por cidades próximas uma da outra. Assim, fica mais fácil identificar visualmente uma possível rota.
Por exemplo, imagine que você tem:
- 3.000 kg para entregar em Campinas – SP;
- 2.000 kg para entregar em Sumaré – SP;
- 4.000 kg para entregar em Americana – SP;
- 3.000 kg para entregar em Limeira – SP.
Neste caso, é possível elaborar uma rota para entregas no interior de São Paulo e contratar uma carga fechada para 12.000 kg.
Hoje em dia, existem aplicativos modernos para gestão de entregas, como o TudoEntregue, que faz a roteirização das entregas automaticamente para você.
3 – Refaça os cálculos e faça comparações
Outra forma de avaliar reduções de custos é colher uma amostra significativa dos seus fretes para cidades com maiores volumes de entregas e refazer os cálculos com tabelas de várias transportadoras. O objetivo é verificar qual transportadora é melhor para determinada “praça”, fazendo um comparativo entre as tabelas de frete dos fornecedores.
Uma boa dica é procurar por transportadoras regionais, pois se tiver um bom volume de entregas o custo pode ser bem menor. No exemplo, pegamos entregas que foram realizadas por uma transportadora em um determinado período (coluna “Frete Atual”) e fizemos uma simulação substituindo esse fornecedor por outras transportadoras (coluna “Frete Sugerido”).
Veja que na coluna “Redução” podemos identificar várias oportunidades de redução significativas em algumas praças que ultrapassaram 70% de redução.
Dependendo da quantidade de entregas e da quantidade de transportadoras que você for comparar e avaliar, refazer os cálculos manualmente pode ser muito trabalhoso. É mais fácil e mais rápido utilizar um sistema para fazer isso pra você.
Existem no mercado sistemas bem completos para fazer esta análise, como o TMS Active OnSupply, que utilizei nestes exemplos.
Após fazer a análise por praça, faça também a análise por região com o resumo de toda a operação. Você poderá se surpreender com os resultados e possibilidades de redução do frete.
Com estas ações é possível identificar as possibilidades, mas isso não significa que você já reduziu o frete. Depois de analisar é preciso agir. Negocie o valor do frete com as transportadoras atuais considerando as praças e rotas nas quais você encontrou oportunidades.
4 – Analise o nível de Serviços
O nível de serviço logístico está ligado à qualidade e ao desempenho dos seus fornecedores.Nem sempre trocar a transportadora é a solução ideal. Deve-se considerar o nível de serviço da transportadora e analisar o custo-benefício. Às vezes é melhor manter uma transportadora que presta um excelente serviço e pagar um pouco mais caro por isso.
5 – Reavalie periodicamente para identificar novas oportunidades
Mantenha o histórico destes cálculos para comparar os resultados obtidos nos meses seguintes e ter a certeza de que houve mesmo a redução do frete.
É importante ficar sempre atento e fazer esta análise constantemente, pois as características da empresa, do mercado ou do produto podem mudar, fazendo com que as operações da logística tenham que sofrer ajustes.
Se você quer reduzir os custos de frete e simplificar a sua análise, conheça o Active OnSupply →
Conta pra mim aqui nos comentários o que você achou deste conteúdo e compartilhe com um amigo logístico, vai ser útil pra ele também.
Muito obrigada e até a próxima!